Afonso de Albuquerque, 500 anos depois: Memória e Materialidade

Afonso de Albuquerque, 500 anos depois: Memória e Materialidade


A 16 de Dezembro de 2015 assinala-se o 500º aniversário da morte de Afonso de Albuquerque. O MIL: Movimento Internacional Lusófono, em colaboração com a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), o Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), organiza um conjunto de iniciativas de carácter interdisciplinar que, tomando a efeméride como um oportuno e relevante pretexto, reúne alguns dos melhores estudiosos e especialistas para uma discussão séria e sem limites sobre a vida e a obra daquele que ficou famoso como o «César do Oriente», o «Grande», o «Leão dos Mares», o «Marte Português» e o «Terrível», para uma revisitação da sua época, de como eram a Ásia e o Índico então, e para uma apreciação do legado cultural que foi permanecendo ao longo dos últimos cinco séculos. Tal discussão, revisitação, apreciação, ocorrerá num colóquio a ter lugar, respectivamente, nas sedes em Lisboa da BNP (16) e da SHIP (17), e será complementada por uma mostra documental, na sede em Lisboa do ANTT, entre 15 de Dezembro e 23 de Janeiro de 2016. Em simultâneo, também em Alhandra, onde nasceu, e no concelho de Vila Franca de Xira de que aquela vila é uma freguesia, o filho mais ilustre da terra merecerá um programa de comemorações especial e específico.

Organização: MIL: Movimento Internacional Lusófono; Biblioteca Nacional de Portugal; Arquivo Nacional da Torre do Tombo; Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

Comissão Organizadora: Miguel Castelo Branco, Octávio dos Santos e Renato Epifânio


PROGRAMA

16 de Dezembro Biblioteca Nacional de Portugal
11h00 Sessão de Abertura
11h15 Painel I
Mendo Castro Henriques: «Memória de Afonso de Albuquerque em Portugal»
Luísa Timóteo: «Memória de Afonso de Albuquerque em Malaca»
Teotónio de Souza: «Memória de Afonso de Albuquerque em Goa»
12h45 Debate
13h00 Almoço
14h30 Painel II
Rui Loureiro: «Algumas notas sobre Brás de Albuquerque e os seus "Comentários de Afonso Albuquerque"»
Deana Barroqueiro: «Afonso de Albuquerque, da realidade à ficção - A matéria de que são feitos os mitos»
Roger Lee de Jesus: «Afonso de Albuquerque e o ataque falhado a Adem (1513)»
16h00 Debate
16h15 Intervalo
16h30 Painel III
João Teles e Cunha: «Albuquerque e a “Chave da Pérsia”: ambições e políticas portuguesas para o Golfo Pérsico e Médio Oriente 1507-1515»
Luís Farinha Franco: «Para um relance de Afonso de Albuquerque na historiografia portuguesa»
Miguel Castelo Branco: «Percepções do Islão em Afonso de Albuquerque»
18h00 Debate
18h15 Intervalo
18h30 Apresentação de Obras
«Q - Poemas de uma Quimera», de Octávio dos Santos & outras edições do MIL: Movimento Internacional Lusófono
«Revista Nova Águia» nº 16 & «Revista Finis Mundi» nº 9

17 de Dezembro Palácio da Independência
16h00 Painel IV
Vítor Conceição Rodrigues: «Afonso de Albuquerque, um grande capitão de poucos consensos»
João Campos: «Arquitectura militar de vanguarda no Golfo Pérsico»
Luís de Albuquerque: «Aspectos militares da presença portuguesa no Índico no Século XVI»
Manuel J. Gandra: «O projecto milenarista de Afonso de Albuquerque»
18h00 Debate
18h15 Sessão de Encerramento


Contactos:
Endereço Postal: Sede do MIL - Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa) / Telefone: (+351)967044286 / info@movimentolusofono.org / www.movimentolusofono.org





domingo, 17 de julho de 2016

Uma nova biografia de Albuquerque


«Afonso de Albuquerque – Corte, Cruzada e Império» é o título de uma nova (a mais recente) biografia do segundo Vice-Rei da Índia. Foi escrita por Alexandra Pelúcia, professora e investigadora de História na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e editada pela Temas e Debates. A sinopse: «Afonso de Albuquerque é uma das personalidades históricas mais afamadas em Portugal, mercê da atraCção multissecular que foi capaz de gerar. Por um lado, há o papel fulcral por ele desempenhado no estabelecimento da presença portuguesa na Ásia, nos alvores da era quinhentista, e, por outro, a riqueza e a densidade psicológicas que lhe assistiam. Com efeito, Albuquerque surge ligado à matéria dos Descobrimentos e das subsequentes dinâmicas de expansão levadas a cabo pelos portugueses além-mar, a qual se reveste de importância intrínseca e insofismável, tanto no contexto da história nacional como no da história global.» O lançamento foi há precisamente dois meses – a 17 de Maio, na Livraria Bertrand Picoas Plaza, e com apresentação de Nuno Senos – mas só hoje tive(mos) conhecimento, e porque me lembrei de procurar: efectivamente, a autora foi convidada a participar no colóquio «Afonso de Albuquerque, 500 Anos – Memória e Materialidade», mas recusou, alegando, entre outros motivos, a urgência em concluir esta obra. Muito gostaríamos – e isso o comuniquei à Prof.ª Alexandra Pelúcia – de fazer também na Biblioteca Nacional de Portugal ou na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, a 16 ou a 17 de Dezembro passado, uma antevisão deste seu livro, mas tal, apesar da nossa insistência, não foi possível.   

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